segunda-feira, 16 de novembro de 2009

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Novas regras da casa


Se o que tens para me dar é menos do que aquilo que eu mereço então podes voltar pelo mesmo caminho por onde vieste... e de preferência mais depressa!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Coração independente

"Coração independente,
coração que não comando:
vive perdido entre a gente,
teimosamente sangrando,
coração independente.

Eu não te acompanho mais:
pára, deixa de bater.
Se não sabes onde vais,
porque teimas em correr,
eu não te acompanho mais."

Ousar Amar


"Morre de ter ousado na água amar o fogo."

domingo, 20 de setembro de 2009

Longe...

"Beber-te a sede e partir- eu sou de tão longe."

Gastos, como animais envelhecidos

"Passamos pelas coisas sem as ver,
gastos, como animais envelhecidos:
se alguém chama por nós não respondemos,
se alguém nos pede amor não estremecemos,
como frutos de sombra sem sabor,
vamos caindo ao chão, apodrecidos."

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

sexta-feira, 3 de julho de 2009

That is what LIVING is

"In any fight
it is the guy who is willing to die
who is going to win that inch."

Pergunta errada

A pergunta não deve ser
Porquê?

mas sim
Porque não?

quarta-feira, 20 de maio de 2009

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Dúvida


Ás vezes já não sei se sou eu que espero demais das pessoas ou se são elas que me dão de menos!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Mudanças precisam-se!

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas
que já têm a forma do nosso corpo
e esquecer os nossos caminhos
que nos levam sempre aos mesmos lugares.
É o tempo da travessia...
E se não ousarmos fazê-la
teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."


Fernando Pessoa

Amizade vs Amor

Para a minha Amiga

Querida Amiga, este post é totalmente dedicado a ti.
Como te disse, e repito as vezes que forem necessárias, trago-te no coração! E digo isto apenas por ser totalmente verdade.
Que valor teria seres tão especial para mim e eu não conseguir fazer-te sentir isso?
Obrigada por caminhares ao meu lado, por entenderes os meus silêncios, por decifrares os meus sinais, por estares sempre.
Porque por vezes o simples 'estar' basta!
gmdt

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Sempre a aprender!

"Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aceitar as tuas derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprendes a construir todas as tuas estradas no hoje, porque o terreno do amanha e incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair no meio do vão. Depois de um tempo aprendes que o sol queima se ficar exposto muito tempo. E aprendes que não importa o quanto te importas, algumas pessoas simplesmente não se importam... e aceitas que não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai magoar-te e tu tens de perdoa-la por isso! Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destrui-la, e que Tu podes fazer coisas num instante, das quais te arrependeras pelo resto da vida. Aprendes que as verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. Aprendes que o que importa não e o que tens na vida, mas o que TU és na vida! E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprendes que as circunstancias e os ambientes têm influência sobre nos próprios. Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que tu mesmo podes ser. Descobres que levas muito tempo a tornares-te na pessoa que queres e que o tempo e curto. Aprendes que não importa onde ja chegaste, mas onde vais, mas se tu controlas os teus actos ou eles te controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados. Aprendes que heróis são aqueles que sempre fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita pratica. Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te calque quando cais e umas das poucas que te ajudam a levantar. Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiencia que tiveste e que aprendeste com elas do que com quantos aniversários celebraste. Aprendes que nunca se deve dizer a ninguém que sonhos são tolices, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se acreditasse nisso. Aprendes que quando estas com raiva tens o direito de estar, mas isso não te da o direito de seres cruel! Descobres que só porque alguém não te ama da maneira que queres que te ame, não significa que essa pessoa não te ame, pois existem pessoas que nos amam, mas não sabem como demonstrar isso. Aprendes que nem sempre e suficiente ser perdoado por alguém... algumas vezes tens de aprender a perdoar-te a ti mesmo! Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, serás em algum momento condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que o concertes. Aprendes que o tempo não e algo que possa voltar para trás. Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperares que alguém te traga flores. E aprendes que realmente podes suportar... que realmente és forte! E que podes ir muito mais longe depois de pensares que não podes mais... e que realmente a nossa vida tem valor e que tu tens valor diante da vida! As nossas dúvidas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar."

William Shakespeare

sexta-feira, 17 de abril de 2009

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Por onde vou?


""Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí!
Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?

Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!"

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Silêncio!


"Ouve o silêncio - a voz universal.
Só ele é o verdadeiro confidente
Do coração de tudo.
Poeta angustiado
E penitente,
Mudo
A teu lado
É que eu sou transparente"


domingo, 1 de fevereiro de 2009

Elogio ao amor

“O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria. Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em “diálogo”. O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam “praticamente” apaixonadas. Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do “tá bem, tudo bem”, tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida,o nosso “dá lá um jeitinho sentimental”. Odeio esta mania contemporânea porsopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amorfechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor éamor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A “vidinha” é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio,não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.”
(Miguel Esteves Cardoso)

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

"Já escondi um amor com medo de perdê-lo,
Já perdi um amor por escondê-lo....
Já segurei nas mãos de alguém por estar com medo,
Já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.

Já expulsei pessoas que amava da minha vida,
Já me arrependi por isso...
Já passei noites a chorar até adormecer,
Já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos...

Já acreditei em amores perfeitos,
Já descobri que eles não existem...
Já amei pessoas que me decepcionaram,
Já decepcionei pessoas que me amaram...

Já passei horas em frente ao espelho
A tentar descobrir quem sou,
Já tive tanta certeza de mim,
Ao ponto de querer desaparecer...

Já menti para depois me arrepender,
Já disse verdades
Das quais também me arrependi...
Já fingi não dar importância a pessoas que amei,

Já sorri ao derramar lágrimas de tristeza,
Já chorei de tanto rir...
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena,
Já deixei de acreditar nas que realmente valiam...
Já tive crises de riso quando não podia...
Só para depois chorar quieto no meu canto...

Já senti muita falta de alguém,
Mas nunca lhe disse...
Já gritei quando deveria calar,
Já calei quando deveria gritar.

Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns,
Outras vezes disse o que não pensava para magoar outros...
Já fingi ser o que não sou para agradar uns,
Já fingi ser o que não sou para desagradar outros...

Já contei piadas e mais piadas sem piada,
Apenas para ver um amigo mais feliz...
Já inventei histórias de final feliz
Para dar esperança a quem precisava...
Já sonhei demais,
Ao ponto de confundir com a realidade...

Já tive medo do escuro,
Hoje é no escuro onde vivo...
Já caí inúmeras vezes
Achei que nunca me iria reerguer,
Já me reergui inúmeras vezes
Achando que não cairia mais...

Já liguei para quem não queria
Apenas para não ligar para quem realmente queria...
Já corri atrás de um carro,
Por ele levar alguém que eu amava embora

Já chamei pessoas próximas de "amigo"
E descobri que não eram;
Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada
E sempre foram e serão especiais para mim."

domingo, 25 de janeiro de 2009

Damien Rice - Older Chests

"Older chests reveal themselves
Like a crack in a wall
Starting small and grow in time
We all seem to need the help
Of someone else to mend that shelf
Of too many books
Read me your favourite line

(...)

Some things in life may change
And some things they stay the same
Like time
There's always time
On my mind
So pass me by
I'll be fine
Just give me time"

domingo, 18 de janeiro de 2009

Talvez um dia me encontre!

"Entre as dúvidas do que sou e onde quero chegar"

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Sobre mim...


"Não sou nada de especial... Sou um Homem vulgar, com pensamentos vulgares, e vivo uma vida vulgar. Não há monumentos dedicados a mim e o meu nome daqui a uns anos será esquecido..."

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Amigos


"Um dia a maioria de nós irá separar-se. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que partilhámos. Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das vésperas dos finais de semana, dos finais de ano, enfim... do companheirismo vivido. Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre. Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino ou por algum desentendimento, segue a sua vida. Talvez nos continuemos a encontrar, quem sabe... nas cartas que trocaremos. Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices... Aí, os dias vão passar, meses... anos... até este contacto se tornar cada vez mais raro. Vamo-nos perder no tempo... Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e perguntarão: "Quem são aquelas pessoas?" Diremos...que eram nossos amigos e... isso vai doer tanto! "Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons anos da minha vida!" A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... reunir-nos-emos para um ultimo adeus de um amigo. E, entre lágrima abraçar-nos-emos. Então faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vida, isolada do passado. E perder-nos-emos no tempo..."


Para todos os meus Amigos... Para aqueles de quem já me separei e para os que ainda me vou separar, para que saibam que foram especiais e importantes cada um à sua maneira e por isso me lembro de todos. Obrigada!

Passeio nocturno à beira-mar

"Durei horas incógnitas, momentos sucessivos sem relação, no passeio em que fui, de noite, à beira sozinha do mar. Todos os pensamentos, que têm feito viver homens, todas as emoções, que os homens têm deixado de viver, passaram por minha mente, como um resumo escuro da história, nessa minha meditação andada à beira-mar.
Sofri em mim, comigo passearam, à beira ouvida do mar, os desassossegos de todos os tempos. O que os homens quiseram e não fizeram, o que mataram fazendo-o, o que as almas foram e ninguém disse - de tudo isto se formou a alma sensível com que passeei de noite à beira-mar.
Quem sabe sequer o que pensa, ou o que deseja? Quem sabe o que é para si mesmo? Quantas coisas a música sugere e nos sabe bem que não possam ser! Quantas a noite recorda e choramos, e não foram nunca! Como uma voz solta da paz deitada ao comprido, a enrolação da onda estoira e esfria e há um salivar audível pela praia invisivel fora.
Quanto morro se sinto por tudo! Quanto sinto se assim vagueio incorpóreo e humano, com o coração parado como uma praia, e todo o mar de tudo, na noite em que vivemos, batendo alto, chasco, e esfria-se, no meu eterno passeio nocturno à beira-mar."

Livro do Desassossego - Bernardo Soares

Separação


"A razão porque dói tanto separarmo-nos é porque as nossas almas estão ligadas. Talvez sempre tenham estado e sempre o fiquem. Talvez tenhamos vivido milhares de vidas antes desta, e em cada uma delas nos tenhamos reencontrado. E talvez que em cada uma tenhamos sido separados pelos mesmos motivos. Isto significa que esta despedida é, ao mesmo tempo um adeus pelos últimos dez mil anos e um prelúdio ao que virá.
Quando olho para ti vejo a tua beleza e graça, e sei que cresceram mais fortes com cada vida que viveste. E sei que gastei todas as vidas antes desta à tua procura. Não de alguém como tu, mas de ti, porque a tua alma e a minha têm que andar sempre juntas. E assim, por uma razão que nenhum de nós entende, fomos obrigados a dizer-nos adeus.
Adoraria dizer-te que tudo correrá bem para nós, e prometo fazer tudo o que puder para garantir que assim será, mas se nunca nos voltarmos a encontrar outra vez, e isto for verdadeiramente um adeus, sei que nos veremos, ainda noutra vida. Iremos encontrar-nos de novo, e talvez as estrelas tenham mudado, e nós não apenas nos amemos nesse tempo, mas por todos os tempos que tivemos antes."

Excerto do Livro de Nicholas Sparks "Diário da nossa Paixão"

Para ti... (29/09/2007)

O Poema

"Tudo o que faço ou medito
Fica sempre na metade.
Querendo, quero o infinito.
Fazendo, nada e verdade.
Que nojo de mim me fica
Ao olhar para o que faço!
Minha alma é lúcida e rica,
E eu sou um mar de sargaço

Um mar onde bóiam lentos
Fragmentos de um mar de além...
Vontades ou pensamentos?
Não o sei e sei-o bem."

Fernando Pessoa, 13-9-1933

Sombra dum momento


domingo, 4 de janeiro de 2009

Sorrir muito, sorrir sempre!


"O sorriso é a manifestação dos lábios quando os olhos encontram o que o coração procura"




Deixa-me sorrir para ti e ensinar-te a sorrir para mim!

Os teus desejos


Terá havido espaço para mim em algum dos teus 12 desejos?

2009

Que neste ano a crise não afecte o AMOR!